Neste mês de agosto de 2012, a equipe de mergulho realizou com eficiência a solda de anodos galvânicos de sacrifício em duas embarcações da Companhia Brasileira Offshore (CBO). Primeiramente na embarcação CBO Alessandra, em seguida CBO Carolina.
A proteção catódica por ânodos de sacrifício é uma técnica utilizada para proteger uma substância de um ataque químico (corrosão). Esta proteção baseia-se no facto de existir um metal que possui potencial de corrosão mais baixo e, como tal, ser corroído durante a reação.
Estruturas de aço imersas em água do mar, comumente sofrem a corrosão eletroquímica, então através da técnica de proteção catódica por ânodos, é possível proteger e retardar o aparecimento de corrosão.
A solda subaquática destes ânodos, não são diferentes das solda por eletrodo revestidos usados nos estaleiros. A diferença principal é uso de eletrodo comum com um revestimento impermeável. Este revestimento pode ser simples, como uma fita isolante enrolada ao eletrodo, ou banho de verniz na vareta do eletrodo. Existem eletrodos revestidos subaquáticos, fabricados e comercializados, que prometem maior eficiência quando empregado na solda de estruturas que sofreram maior tensão. Estes eletrodos são fabricados com revestimentos especiais que auxiliam na soldabilidade, melhorando resistência do cordão de solda, mesmo debaixo d’água.
Além da responsabilidade fixar bem o anodo na parte submersa da embarcação, que são posições de difícil trabalho, o mergulhador sofre ação de correntezas e dificuldade da visibilidade em águas escuras. Mas sempre com habilidade e apoio da equipe o resultado é o sucesso da operação de mergulho.